sexta-feira, março 13, 2009

Deuteronômio

Chave: Obediência

Deuteronômio. Repetição da lei

Comentário:
O nome do livro de Deuteronômio, ou "segunda lei", sugere sua natureza e propósito. Figura, segundo consta em nossas Bíblias, como o último dos cinco livros de Moisés, fazendo um resumo e pondo em relevo a mensagem que os quatro livros precedentes contém. Não significa isto que se trata de mera repetição do que ficou dito anteriormente. Sem dúvida, Deuteronômio faz parte dos acontecimentos históricos que se deram previamente, em particular no Êxodo e em Números. Contudo vai além destes relatos visto que os interpreta e os adapta.
Através deste livro, os acontecimentos estão repletos de significado. Moisés proporciona-nos bastante história; mas em quase todos os casos relaciona os acontecimentos com a lição espiritual que sublinham. Toma a legislação que Deus dera a Israel havia quase 40 anos, e adapta-se às condições de vida da coletividade na terra para a qual Israel se mudaria em breve.
Quando este livro foi escrito, a nação de Israel se encontrava na terra de Moabe, ao leste do rio Jordão e do mar Morto. Numa oportunidade anterior, Israel havia falhado, por falta de fé, ao não entrar na Palestina. Agora, 38 anos depois, Moisés reúne o povo escolhido e procura infundir-lhe fé que capacitará a avançar em obediência. Diante deles está a herança. Os perigos, visíveis e invisíveis, jazem além. Acompanha-os se Deus, a quem chegaram a conhecer melhor durante suas experiências na penísula do Sinai, penísula deserta e escarpada. Moisés compreende, corretamente, que os maiores perigos que os assediam estão na esfera da vida espiritual; sendo assim, sua mensagem acentua o aspecto espiritual. O Senhor Deus deles, é o único Senhor; foi ele quem os libertou da escravidão. Deu-lhes a lei. Selou uma aliança com eles. São o seu povo. O Senhor exige devoção e adoração exclusivas. Seus caminhos são conhecidos do povo. Mediante longa experiência, Israel aprendeu que o Senhor honra a obediência e castiga a transgressão. Agora, em um novo sentido, Israel age por sua própria conta, sob a direção do Senhor e em sua própria casa.
O livro abrange toda uma gama de perguntas que surgem desta nova fase da vida de Israel. Sua atitude para com o Senhor é, naturalmente, o principal problema. Moisés, com toda a diligência de que é capaz, convida Israel a confiar de todo o coração no Senhor, e a fazer das leis divinas a força diretriz de suas vidas. Esta lei, se obedecida, infundirá vida e fará que os israelitas sejam povo destacado entre todas as nações. Receberão bênçãos, e as nações reconhecerão que seu Deus é Senhor. Porém, se Israel imitar a conduta das nações vizinhas, esquecendo-se de seu Deus, então sobrevirá a aflição, e finalmente será espalhada entre os povos.
Através do livro todo acentua-se a fé somada a obediência. Em um sentido verdadeiro, esta é a chave do livro.

Autor:
Nas páginas do livro de Deuteronômio se declara que Moisés é o autor dos discursos que abrangem a maior parte da obra. É evidente que a narrativa de sua morte, que consta do final do livro, foi escrita por outro autor, mui provavelmente Josué. Daí que é inteiramente apropriado referir-se a Deuteronômio como o quinto livro de Moisés.
Números

Chave: Peregrinação

Comentário:
O livro de Números deriva seu nome em nossas Bíblias em português, como nas versões latina e grego, dos dois censos nele narrados. Em realidade, o livro forma uma divisão de um conjunto maior, o Pentaceuco. Entre os escribas judeus ele era conhecido principalmente pelo nome de "no deserto", que em hebraico é uma só palavra, "bemidbar", título tomado do primeiro versículo. É um título apropriado, de vez que o tema do livro gira em torno das vicissitudes e vitórias do povo de Israel desde o dia em que deixou a zona zul do Sinai até chegar às fronteiras da Terra Prometida.
O livro de Números parece, às vezes, constituir uma coleção não muito estruturada de informações, narrativas e rituais ou lei civil. Contudo, estas informações são sempre pertinentes à história, ao passo que os pronunciamentos legais surgem, com frequência, das exigências da situação na vida, tal como a autorização para celebrar uma páscoa especial (9:1-14) em circunstâncias que impediam a observância da páscoa regular; ou o pedido das filhas de Zelofeade (27:1-11) cujo resultado foi que Deus estabeleceu medidas para a herança das filhas quando não houver filho sobrevivente.
No aspecto histórico, o livro de Números começa onde termina o Êxodo, dando lugar necessariamente às seções de narrativas dispersas de Levítico. Abrange um período de aproximadamente 40 anos na história da caminhada de Israel sobre a Palestina. Conquanto estes anos descrevam, em geral, a peregrinação, é evidente que o povo residiu ao sul de Canaã, principalmente na zona conhecida como o Neguebe, não muito distante de Cades- Barnéia, durante 37 anos. No decorrer desse período, o tabernáculo foi o ponto central tanto da vida civil como da religiosa, visto como era aqui onde Moisés exercia suas funções administrativas. Presume-se que o povo seguia os costumes dos povos nômades, vivendo em tendas e apascentando os rebanhos nas estepes semi-áridas. Nestas circunstâncias, o povo necessitava da provisão especial divina de alimentos e água.
No livro de Números, Deus é apresentado como um soberano que exige absoluta obediência à sua santa vontade, mas que também demonstra misericórdia ao penitente e obediente. Assim como o pai educa e castiga os filhos. Deus dirige a Israel, seu povo amado. Escolhe entender-se com o homem servindo-se de mediadores. Destes, Moisés é único, embora outros talvez estejam dotados de dons proféticos e até mesmo um pagão, Balaão, pode ser usado, visto como Deus é o Deus dos espíritos e de toda a carne.
No Novo Testamento se encontram diversas referências ao livro de Números, em que o livramento do Egito é considerado como modelo terreno da redenção eterna. Afirma-se que as experiências no deserto estão registradas para nossa admoestação (I Coríntios 10:11). Nosso Senhor Jesus Cristo referiu-se ao incidente da serpente de bronze como ilustração da forma em que ele próprio será levantado a fim de que os que crêem nele não pereçam mas tenham a vida eterna.

Autor:
Tanto judeus como cristãos tradicionalmente têm considerado Moisés o autor do livro de Números. Considerando que o período mosaico é, quando menos, de 1300 anos antes de Cristo, o livro, em sua forma atual, passou por muitas mãos, e mesmo no hebraico tem sido transcrito de um tipo de escritura para outro. Sem dúvida, existem aqui e acolá adições redatoriais. Expoentes extremos da crítica literária têm procurado negar que Moisés pudesse ter escrito qualquer parte do livro, e têm procurado dividi-lo em documentos que datam de períodos diferentes da história de Israel. Todavia, os descobrimentos arqueológicos têm demonstrado a antiguidade das leis, das instituições e das condições de vida descritas no livro de Números. A opinião de que o livro de Números procede da pena de Moisés e do período no qual ele viveu é apoiada, também, pela profunda veneração que os judeus tinham por Moisés e pelos escritos sagrados a ele atribuidos.
Levítico

Chave: Santidade

Levítico; Referênte aos levitas

Comentário:
Conforme diz o nome, Lévitico, o terceiro livro de Moisés ressalta a função dos sacerdotes de Israel, membros da tribo de Levi aos quais Deus escolheu para prestar serviços em seu santuário (Deuteronômio 10:8). Portanto, muitos crentes pensam que o Levítico é uma espécie de manual técnico que orientava os antigos sacerdotes nos pormenores das cerimônias que o povo de Deus já deixou de observar, e por isso mesmo, o Levítico é hoje o menos prezado dos livros do Pentateuco. Contudo, devemos afirmar que sua mensagem estava dirigida originariamente a todos os crentes (Levítico 1:2), e suas verdades continuam sendo de principal significado para o povo de Deus, visto que o Levítico contitui a primeira revelação pormenorizada do tema vivo do Grande Livro em geral, isto é, a revelação da forma mediante a qual Deus restaura o homem perdido. Tanto a atividade redentora de Deus como a conduta do homem que se apropria de tal redenção se acham resumiddas no versículo-chave, que diz: "Ser-me-eis santos, porque eu, o Senhor, sou santo, e separei-vos dos povos, para serdes meus "(20:26).
A fim de realizar a salvação e restaurar o homem ao seio de seu Criador, é preciso prover um meio de acesso a Deus. A primeira metade do Levítico (capítulos 1 a 16) apresenta-nos, assim, uma série de medidas de caráter religioso que representam a forma mediante a qual Deus redime os perdidos, separando-os de seus pecados e suas consequências. Os diversos sacrifícios (capítulos 1 a 7) eram figuras, por assim dizer, da morte de Cristo no Calvário, onde aquele que não tinha pecados sofria a ira de Deus em nosso lugar, para que pudéssemos ser salvos de nossa culpa (II Coríntios 5:21; Marcos 10:45). Os sacerdotes levíticos (capítulos 8 a 10), prefiguravam o serviço fiel de Cristo ao efetuar a reconciliação pelos pecados do povo (Hebreus 2:17). As leis da limpeza e purificação (capítulos 11-15) deviam constituir-se em lembranças perpétuas do arrependimento e da separação da impureza, que deve caracterizar os redimidos (Lucas 13:5), enquanto o dia culminante do culto de expiação (capítulo 16) proclamava o perdão de Deus para os que se humilhassem mediante uma entrega fiel a Cristo, o qual proporcionaria acesso ao próprio céu (Hebreus 9:24).
Mas a salvação não é apenas separação do mal: abrange uma união positiva ao que é bom, justo. De modo que a segunda metade do Levítico (capítulos 17-27) apresenta uma série de padrões práticos do que o homem deve aceitar a fim de viver uma vida santa. Esta conduta prática inclui expressões de devoção em assuntos cerimoniais (capítulo 17), na adoração (capítulos 23 a 25), mas giram em torno de assuntos de conduta diária do amor sincero a Deus, e citando desta parte do Levítico: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (19:18).
Em sua forma, Levítico existe principalmente como legislação expressa por Deus: "Chamou o Senhor a Moisés e... disse: Fala aos filhos de Israel, e dize-lhes..."(1:1-2), As duas narrativas históricas (capítulos 8 a 10 e 24:10-22) servem-nos de pano de fundo para assuntos de caráter legislativo: e a única variante em sua forma, o sermão final de exortação de Moisés (capítulo 26), é seguido de um apêndice de leis que regulam matérias que em si mesmas não são obrigatórias (capítulo 27).

Autor:
Em mais de 50 pontos em seus 27 capítulos, o Levítico afirma ser palavra de Moisés dirigida por Deus. O Novo Testamento também cita o livro ao dizer: "Ora, Moisés escreveu..."(Romanos 10:5). Os críticos que relegam o Levítico a um milênio depois de Moisés, fazem-no a expensas da integridade da evidência bíblica. As Sagradas Escrituras descrevem o Levítico como livro dado a Israel pouco depois que os israelitas foram adotados como o povo da aliança de Deus (Êxodo 19:5). Fora-lhes dada a lei moral básica, o Decálogo (Êxodo 29:43; 40:34). A seguir, vem o Levítico, segundo Deus o havia prometido (Êxodo 25:22), como guia para a conduta e para a adoração. Sua legislação e seus acontecimentos abrangem tão-somente algumas semanas de tempo, desde o levantamento do tabernáculo por parte de Moisés (Êxodo20:17), até à partida de Israel do monte Sinai, menos de dois meses depois (Números 10:11), no mês de maio de 1445 a.C., segundo datas fixadas pela maioria dos exegetas evangélicos.
Êxodo

Chave: Redenção

Êxodo; saída.

Comentário:
Assim como Gênesis é o livro dos começos, Êxodo é o livro da redenção. O livramento dos israelitas oprimidos do Egito é tipo de toda a redenção. (I Coríntios 10:11). A severidade da escravidão no Egito (tipo do mundo) e Faraó (um tipo de Satanás) Exigiam por assim dizer, a preparação do libertador Moisés (2:1-4:31), um tipo de Cristo. A luta com o opressor (5:1-11:10) culmina com a partida (grego, êxodo ou saída) dos hebreus do Egito. São remidos pelo sangue do cordeiro pascoal (12:1-28) e pelo poder de Deus manifestado na travessia do mar Vermelho (13:1-14:31). A experiência da redenção, festejada mediante o cântico triunfal dos redimidos (15:1-21), é seguida pela prova que têm de enfrentar no deserto (15:22-18:27). No monte Sinai a nação redimida aceita a lei (19:1-31:18). O não depender da graça conduz a infração e à condenação (32:1-34:35). Contudo, triunfa a graça de Deus ao ser dado ao povo o tabernáculo, o sacerdócio e os sacrifícios, mediante os quais o povo redimido podia adorar o Redentor e ter comunhão com ele (36:1-40:38).

Autor:
Embora o livro de Êxodo não declare em nenhum lugar que Moisés fosse seu autor, toda a lei abrangida pelo Pentatêuco, que compreende principalmente a parte que se estende desde Êxodo 20 e atravessa o livro de Deuteronômio, declara mediante termos positivos e explícitos seu caráter mosáico. Afirma-se que Moisés é o escritor do livro do pacto (capítulos 20 a 23) que abrange os dez mandamentos bem como os juízos e as ordenanças que os acompanham (24:4, 7). Afirma-se que o assim chamado código sacerdotal, que se ocupa do ritual do tabernáculo e do sacerdócio que figura no restante do livro do Êxodo (exceto os capítulos 32 a 34), foram dados diretamente por Deus a Moisés (25:1, 23, 31; 26:1, e assim por diante). O levantamento do tabernáculo apresenta-se como um trabalho "segundo o Senhor havia ordenado..."Tanto esta terminologia como outras semelhantes aparecem muitas vezes nos capítulos 39 e 40. A paternidade literária mosaica é igualmente ressaltada numa destacada seção narrativa: a vitória de Israel sobre Amaleque (17:4). Em uma referência tomada do capítulo 3 do Êxodo, o Senhor Jesus denomina o Pentateuco em geral e o Êxodo em particular, "o livro de Moisés" (Marcos 12:26). A atual exegese conservadora, bem como a tradição, sempre afirmaram que Moisés é o autor. As teorias de alguns críticos não nos oferecem substitutivo adequado para a autenticidade mosaica.

Jesus Cristo é a verdade e a vida: bibliologia: GENESIS (O PRINCÍPIO)

Jesus Cristo é a verdade e a vida: bibliologia: GENESIS (O PRINCÍPIO)
Auxílio quando você está...

...ansioso e impaciente


SALMOS [13]
1 Até quando, ó Senhor, te esquecerás de mim? para sempre? Até quando esconderás de mim o teu rosto?
2 Até quando encherei de cuidados a minha alma, tendo tristeza no meu coração cada dia? Até quando o meu inimigo se exaltará sobre mim?
3 Considera e responde-me, ó Senhor, Deus meu; alumia os meus olhos para que eu não durma o sono da morte;
4 para que o meu inimigo não diga: Prevaleci contra ele; e os meus adversários não se alegrem, em sendo eu abalado.
5 Mas eu confio na tua benignidade; o meu coração se regozija na tua salvação.
6 Cantarei ao Senhor, porquanto me tem feito muito bem.

SALMOS [37]
3 Confia no Senhor e faze o bem; assim habitarás na terra, e te alimentarás em segurança.
4 Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração.
5 Entrega o teu caminho ao Senhor; confia nele, e ele tudo fará.

MATEUS [6]
25 Por isso vos digo: Não estejais ansiosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer, ou pelo que haveis de beber; nem, quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo mais do que o vestuário?
26 Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem ceifam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não valeis vós muito mais do que elas?
27 Ora, qual de vós, por mais ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado à sua estatura?
28 E pelo que haveis de vestir, por que andais ansiosos? Olhai para os lírios do campo, como crescem; não trabalham nem fiam;
29 contudo vos digo que nem mesmo Salomão em toda a sua glória se vestiu como um deles.
30 Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós, homens de pouca fé?
31 Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que havemos de comer? ou: Que havemos de beber? ou: Com que nos havemos de vestir?
32 (Pois a todas estas coisas os gentios procuram.) Porque vosso Pai celestial sabe que precisais de tudo isso.
33 Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas.
34 Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.

ROMANOS [5]
3 E não somente isso, mas também gloriemo-nos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a perseverança,
4 e a perseverança a experiência, e a experiência a esperança;
5 e a esperança não desaponta, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

FILIPENSES [4]
6 Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças;
7 e a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos pensamentos em Cristo Jesus.

TIAGO [5]
7 Portanto, irmãos, sede pacientes até a vinda do Senhor. Eis que o lavrador espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba as primeiras e as últimas chuvas.
8 Sede vós também pacientes; fortalecei os vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima.
9 Não vos queixeis, irmãos, uns dos outros, para que não sejais julgados. Eis que o juiz está à porta.
10 Irmãos, tomai como exemplo de sofrimento e paciência os profetas que falaram em nome do Senhor.
11 Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.

I PEDRO [5]
6 Humilhai-vos, pois, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte;
7 lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.