Pergunta: Porque Deus escolheu Moisés para liderar Israel?

Resposta: O povo do Egito, a fim de suprir-se de alimento durante a fome, vendera à coroa seu gado e terras, e prendera-se á servidão perpétua. José proveu sabiamente o seu livramento, conservando as terras do rei e pagando tributo anual de um quinto dos produtos do seu trabalho. O rei reconhecia que fora pela misericordiosa interferência do Deus de José que o Egito gozava abundância, enquanto outras nações estavam a perecer de fome. Mas, passando o tempo, morreu essa geração que conhecia a José, e o novo rei não queria reconhece-lo. (Êxodo 1; 2:1-10). Os israelitas já eram em grande número; uma raça distinta, nada tendo em comum com os egípcios. O rei os temia, mas eles eram hábeis operários e contribuíam para a riqueza da nação. Quanto mais eram afligidos, mais se multiplicavam e cresciam. O rei e seus conselheiros tiveram a esperança de subjugar os israelitas com rude trabalho, e assim diminuir seu número. Tendo fracassado, expediu-se ordens às mulheres cujo emprego lhes dava oportunidade para executar o mandado, a fim de destruírem as crianças hebréias do sexo masculino ao nascerem. Satanás sabia que um libertador deveria levantar-se entre o povo e, levando o rei a destruir seus filhos, esperava frustrar o propósito divino. As mulheres, porém, temiam a Deus, e não ousavam executar o cruel mandado. O rei irado tornou a ordem mais insistente e ampla. A nação inteira foi chamada a dar caça e matar suas vítimas indefesas. Enquanto este decreto estava em pleno vigor, um filho foi nascido a Anrão e Joquebede, da tribo de Levi. A mãe consegui esconder a criança, e os anjos estavam encaminhando tudo, conforme o relato bíblico. Bem, Satanás fora derrotado em seu propósito. O mesmo decreto que condenava as crianças hebréias à morte, tinha sido superiormente encaminhado por Deus de modo a favorecer o ensino e educação do futuro chefe do Seu povo. O tempo em que Moisés passou com sua mãe, influenciaram-no a ter um escudo contra o orgulho, a incredulidade e o vício, que medravam por entre os esplendores da corte. Moisés fora instruído com relação à recompensa final a ser dada aos humildes e obedientes servos de Deus. Viu pela fé uma coroa incorruptível que o Rei do Céu colocaria sobre a fronte do vencedor. Esta fé o levou a desviar-se dos nobres da Terra, e unir-se à nação humilde, pobre e desprezada que preferira obedecer a Deus e servir ao pecado. No tempo em que passou no deserto, cerca de 40 anos, devia Moisés receber lições de paciência e moderação de suas paixões. Seu coração devia estar plenamente em harmonia com Deus, antes de poder ele ensinar o conhecimento de Sua vontade a Israel. Moisés estivera aprender muito que tinha que desaprender. Tornou-se paciente, reverente e humilde, “ mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra (Números 12:3) e, contudo, forte na fé que ele tinha no poderoso Deus de Jacó. Como podemos perceber, Deus escolheu Moisés, antes do seu nascimento, e ele correspondeu àquilo que lhe foi confiado.
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